Me chamas de feiticeira
Reclamas do meu desprezo...
Segues como moribundo
Desnorteado e sem rumo
Culpa-me do teu infortúnio...
Rasgando teu peito com garras
Coração dilacerado e contrito...
Clamas a mim em seu grito
Que lhe absolva deste feitiço
Que você próprio se submeteu!
Agora me digas:
Que culpa tenho eu?
Carina Morais
04/07/2012