domingo, 9 de setembro de 2012

DIÁRIO DA MENTE


Por alguns momentos me resguardo, me clausuro, faço-me casulo, hiberno e refugio-me das concupiscências que me cercam e muito me apavoram.
Permaneço isolada no meu mundo insano, desconexa de tudo, me desligo e me conservo submersa nos meus devaneios, estática e absorta nos meus pensamentos.
Como flashes de um clip, cenas de fatos me assombram, como se horas me acusassem, outras me cobrassem e outras me absolvessem e ainda talvez outras me elogiassem.
São tantas ideias, tantas reflexões, que por vezes misturo tudo e esses pensamentos tolos se mesclam e confundem-se e eu acordo como num súbito, como se estivesse saindo de um transe.
São desarranjos da minha mente que se conflitam, que levam-me ao interior do meu ser, me apresentando a base das minhas ilusões.
É interessante porque tudo isso acontece em frações de segundos, como se minh'alma mergulhasse velocidade luz nas profundezas da minha consciência.

Carina Morais
09/09/2012
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2 comentários:

Jeronimo Madureira disse...

Sua evolução é nítida. Parabéns, querida poetisa Carina! Bj!

Unknown disse...

Obrigada querido Je, pra mim um enorme incentivo e como me fortalece. Obrigada mesmo. Beijos no teu coração.